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Relato: Saí da Vara de família... e caí na vara.


Nos últimos dias estive pensativa e relembrei uma situação peculiar vivida por mim no trabalho. Certa feita um rapaz me contatou indagando se poderia acompanhá-lo num evento, respondi que sim e só aí me explicou do que se tratava. Basicamente não iríamos a uma festa ou uma social, quiçá um barzinho na sexta à noite. Iríamos a uma audiência, onde eu fingiria ser a sua nova namorada. Mas como assim? Vou explicar.


O homem, que chamarei ficticiamente de Johnny, revelou estar passando pelo infortúnio de uma separação e me contou ter descoberto traições provenientes da esposa, a qual não contente em ser a protagonista das prevaricações quis ser também a protagonista do pedido do divórcio. Como mera ouvinte do acontecido não quis julgar mal a moça e, numa superficial tentativa de tirar a mulher da fogueira, questionei a Johnny se não era o ciúme que o estava perturbando, fazendo-o ver algo que não existia. Agilmente recebi uma resposta à altura da minha insinuação, me foram mostradas inúmeras provas que comprovavam a versão de Johnny: prints, contas de telefone com ligações em excesso para o amante e até mesmo mídias comprometedoras dos pombinhos clandestinos. Descobri também, para maximizar ainda mais todo o drama, que o amante envolvido era um “amigo” em comum do casal! Bem... pelo visto, mais amigo dela do que dele, não é mesmo?


Combinei com o cliente e aceitei o papel de ser sua namorada por algumas horas. Na manhã seguinte nos encontramos e fomos para uma Vara de Família, onde participaríamos da famigerada audiência sobre o recente divórcio. Lembro-me bem do look utilizado por mim para aquela ocasião: camisa social Les Chemises rosa e uma saia preta até pouco depois da metade dos joelhos em conjunto com um par de sapatos pretos com saltos grossos de altura média; além disso, estava de cabelos escovados e bem perfumada, com maquiagem leve.


Em meus pensamentos cri que Johnny desejava ser visto pela ex como alguém reestabelecido, plenamente recuperado do baque e que por isso já estava com outra, isto é, acreditei que toda aquela cena não passava de um capricho. Entretanto, já na entrada do local da audiência, uma mulher de cabelos pretos e recatadamente vestida veio em nossa direção. De algum modo até achei que poderia ser a ex-esposa, mas não. Era a advogada dele, que não só sabia da minha presença ali como ainda por cima deu dicas sobre como deveria me comportar. Confesso ter ficado impressionada com as engrenagens daquela situação: assim como um relógio, funcionavam perfeitamente.


Para nossa infelicidade a ex-esposa não foi à reunião, mas com certeza ficaria sabendo sobre mim graças a sua advogada que, muito curiosa, lançou-me olhares em todas as oportunidades e chegou a perguntar, de modo objetivo, se eu estava num relacionamento com o Johnny. Respondi que sim e meu “namorado” concordou com um sorriso de vitória nos lábios, pois conhecia o quão ciumenta era sua ex (mesmo o tendo traído); creio que pessoas ciumentas são como crianças que jogam o brinquedo fora, mas ficam zangadas quando outra criança pega o objeto para brincar.


A pessoa que cuidaria da audiência não me permitiu ficar na sala assistindo (assim como a advogada parceira havia avisado) e fiquei do lado de fora esperando terminar. O problema foi que o cliente havia combinado apenas duas horas comigo, mas o tempo não parava de passar e nada da audiência acabar. Fiquei mais de quatro horas esperando sentada (literalmente) e a fome me pegou de jeito! Um senhor entrou no local vendendo marmita e quase comprei, só me segurei porque fiquei com medo da reunião acabar logo, a advogada sair, me ver de marmita na mão e ir contar pra ex-esposa do cliente que a atual dele era uma farofeira. Vejam meu nível de comprometimento com o personagem, rsrs!


Quando as portas da sala se abriram e vi o rapaz finalmente sair de lá foi como estar sendo salva de um afogamento, tamanho o alívio que senti. Já estava louca pra ir embora e fui em sua direção abraçá-lo para que todos vissem como eu era carinhosa com meu amorzinho; porém, virada apenas para ele, arregalava os olhos como quem perguntava que demora era aquela. Antes mesmo que me aproximasse completamente ouvi seus pedidos de desculpas, torci levemente os lábios como numa reprovação e então pude me despedir do pessoal – demais participantes daquele evento de família, ou melhor, evento pós família (perdoem-me o trocadilho, não resisti).


Fomos para o carro e no caminho de casa fiquei sabendo que um dos maiores pontos de discussão da audiência havia sido a guarda de um cachorro que o casal criava. O rapaz havia resgatado o pet das ruas há alguns anos, mais precisamente de um posto de gasolina, e era justamente Johnny quem cuidava da rotina de passeios diários do animal e era também quem dava mais atenção a ele, todavia a mulher não estava interessada em devolvê-lo totalmente ao “pai”. Essa birra em relação ao disputado cachorrinho deixou meu cliente fragilizado e sem querer nenhum tipo de guarda compartilhada.


Sabia que o assunto era sério, então respeitei. Mas assim que parou de falar logo comecei a passar a mão em uma de suas coxas enquanto ele dirigia... Imediatamente senti que já estava ficando excitado, o que me motivou a continuar nas provocações. Como já estava perto da minha casa ele me perguntou se eu tinha compromissos posteriores ou se ainda tinha uma horinha a mais pra ficarmos juntos; respondi que poderia sim ficar mais um pouco e que adoraria. Dei as diretrizes de como chegar num motel próximo e antes mesmo de descer do carro já estava beijando e lambendo seu pescoço, apertando o pau por cima da calça e ficando cada vez mais molhada. Aproveitei que estava de saia, peguei uma de suas mãos e passei por cima do grelinho na calcinha pra mostrar como estava inchado e melado.

Chegamos no motel e subimos as escadas comigo na frente levantando a sainha e exibindo uma calcinha minúscula. Ainda nas escadas eu a tirei e pus na bolsa, fui subindo e parava em cada degrau pra rebolar um pouco com a saia levantada. Johnny estava nervoso e tremia um pouco, adorei aquele jeitinho tímido e decidi tomar conta da situação... Virei de costas e desabotoei minha camisa meio que dançando com meu corpo encostado no dele só pra sensualizar, e mexia os quadris enquanto ele me encoxava e alisava meus peitos.


Consegui tirar a roupa e o ajudei a fazer o mesmo, deixei o chuveiro esquentando e enquanto isso passava as pontas dos dedos no corpo daquele pau teso e cheio de veias... Que delícia! Por sorte sempre carreguei itens de higiene na bolsa para os atendimentos e nesse dia não fiz diferente, levei sabonete líquido, enxaguante bucal e tudo mais. Eu o ensaboava inteiro e dava uma atenção especial ao pau, tocando-o levemente com as duas mãos pra frente e pra trás como se o masturbasse. Me virei em pé para a parede e abri as pernas, foi quando Johnny se posicionou atrás de mim e seu pau rígido passou a encostar por entre minhas coxas... Fechei mais as pernas e apertei as coxas uma contra a outra, ele se abaixou um pouco pra dar altura e ficou “metendo” entre elas. Quanto mais fazia assim mais minha boceta molhava e eu já estava ensandecida de tanto tesão.


Pedi pra irmos pra cama, nos enxugamos e fomos. Assim que subimos na cama pediu pra chupar e deixei, ensinei como gostava e ele foi carinhoso... Era a minha vez e quando meus lábios chegaram perto da glande fui impedida de continuar e avisada sobre a possibilidade de um orgasmo repentino caso pusesse a boca quentinha ali. Inquieta, peguei a camisinha e pus bem devagar pra evitar acidentes de percurso, perguntei que posição queria e me respondeu que de quatro. Como meu canal vaginal é estreito preciso de um pouco de paciência no início e evito essa posição no começo, mas a excitação desmedida anulou meu raciocínio e consenti. Me preparei já com a bocetinha erguida de quatro e, antes de colocar o pau, Johnny deu uma esfregadinha na entrada que me arrepiou inteira.


Ainda que fosse uma posição difícil para o início foi bastante prazeroso, pois estava muito bem lubrificada. Entrava devagarinho e ele dava uns gemidos de macho com tesão que eu amava... Gemia, dizia que estava gostoso e pedia pra eu não me mexer. Mesmo assim dei umas reboladas porque queria meter mais e o rapaz até aguentou bastante as minhas brincadeirinhas. Só desistiu de segurar o gozo quando sussurrei que queria ganhar muito leitinho no fundo na boceta... Foi quando me chamou de puta pela primeira vez ali, gemeu mais alto, começou a bombar bem forte segurando na minha cintura com as duas mãos abaixando meu corpo e finalmente gozou. O pau pulsou firme várias vezes como se os jatos de porra fluíssem sem parar pra dentro de mim; quando isso acontece tenho uma espécie de orgasmo mental, como se o prazer se concretizasse nas fantasias da mente antes de ser efetivado no campo físico.


Após todo aquele envolvimento intenso nos deitamos pra relaxar um pouco e conversar sobre a vida, ou melhor, conversar sobre o assunto que havia nos unido: o bendito divórcio. Johnny me falava sem parar sobre como estava sendo depenado pela ex e eu o ouvia atentamente, super interessada nos detalhes daquela novela, da qual tive o prazer de fazer parte como participação especial em um dos episódios. Tomamos mais um banho, ele me deixou em casa já no fim da tarde e nos despedimos... Aquele foi um dia diferente e único e, pensando bem, acho que valeu a pena ficar sentada por algumas horas esperando a audiência acabar, rsrs.

 
 
 

3 commenti


cmamoraes
cmamoraes
24 mag 2022

Relato delicioso! Também havia ficado com a mesma dúvida levantada peloThiago, com relação ao leitinho e à camisinha, mas vc já esclareceu na sua resposta. A propósito te pergunto se você consegue efetivamente sentir o leitinho quente jorrando no fundo de sua boceta, mesmo estando preso dentro de camisinha, ou apenas o imagina a partir dos sinais externos do momento em que seu parceiro goza e ejacula. Com relação à necessidade demonstrada por "Johnny" de exibir uma nova namorada (linda e sensual) na audiência na Vara, penso ter sido uma atitude infantil, uma espécie de forra pela traição da "ex" com o amigo, que só demonstra o machismo e a imaturidade dele. Talvez Johnny fizesse melhor negócio se não apenas consentis…

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Thiago Amorim
Thiago Amorim
23 mag 2022

Cara, fiquei muito sentido pelo Johnny, quanto ao doguinho.

Agora, uma coisa, na narrativa, me deixou confuso: quando teve o "rala-e-rola", já que mencionou de colocar a camisinha, quando pediu leitinho no mais fundo da bucetinha, como foi que aconteceu? Minha mente ficou perdida nesse sentido confuso.

Tirando isso, tomara que o Johnny tenha conseguido causa ganha dessa situação duplamente injusta. Porque é algo que me preocupo bastante sobre isso. Se tiver notícias do Johnny, adoraria saber mais sobre a situação e se teve um final feliz.

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lizzysweet
lizzysweet
23 mag 2022
Risposta a

Sim, também fiquei com dó! E essa situação retrata a realidade de muitos divórcios, infelizmente. Não tenho notícias dele, mas deve ter se recuperado bem porque trabalhava bastante e era um rapaz charmoso! O cachorro teria que ir pra ele de qualquer forma, acho que a justiça não permitiria que o dog ficasse com a ex. Sobre o leitinho, é fetiche rsrs Eu gosto, mas é algo bem de fantasia mesmo, porque não teria como acontecer...

E obrigada por ter lido ♡

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